Divulgação/Prefeitura de Três Lagoas
Antigas construções são demolidas para atender exigências da Anac
O aeroporto Plínio Alarcon, em Três Lagoas, passa por obras e deve aumento a capacidade de operação nos próximos meses. Atendendo as exigências do Plano Básico de Zoneamento de Proteção (PBZP) do Comando Aeronáutico, a Prefeitura de Três Lagoas executou a demolição do antigo terminal de passageiros e posto de abastecimento do local e pretende, em breve, demolir os antigos hangares.
Conforme exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o aeroporto deve ter 150 metros de área livre de obstáculos para cada lado da pista. Para isso, os administradores do local optaram pela retirada das antigas construções, proporcionando a operação por instrumentos e até a possibilidade de receber voos comerciais de aeronaves maiores.
"Com a retirada destas antigas construções será possível passar a operar por instrumentos e com isso atrair voos comerciais com aeronaves maiores. Hoje, operamos com a aeronave ATR 72, mas poderemos, com essas melhorias, atender nossos passageiros com Jato Embraer 190. Um grande avanço para nossa Cidade”, explica a superintendente do Aeroporto Municipal, Sayuri Baez, que destaca: “já está sendo analisado, no Departamento Jurídico da Prefeitura, o contrato de concessão de área para a construção dos novos hangares”.
Atualmente, o Aeroporto não conta com o modo de Operação por Instrumentos, que resulta em mais gastos para as companhias que se direcionam para aeroportos alternativos, para realizar o desembarque, quando, por motivos de mal tempo, ficam impossibilitadas de pousar em Três Lagoas. Além disso, as companhias aéreas têm que pagar transporte de ônibus e alimentação dos passageiros, quando isso ocorre, para que possam chegar ao seu destino final.
“Essas melhorias podem, ainda, atrair novas companhias para Três Lagoas, pois já temos uma boa estrutura de sala rádio, sinalização, balizamento, PAPI [Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão], Farol rotativo, atendimento 24 horas e muitas outras facilidades”, conclui Sayuri Baez.