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Projeto de Inovação em Biomassa começou há quatro anos
O Senai de Mato Grosso do Sul recebeu uma delegação formada por técnicos do Instituto Fraunhofer, da Alemanha, e do Senai Nacional para realizar uma avaliação da maturidade do ISI Biomassa (Instituto Senai de Inovação em Biomassa), que está sendo construído em Três Lagoas (MS).
No encerramento da visita que ocorreu na última sexta-feira (31), os consultores avaliaram positivamente o funcionamento do Instituto, além de relacionar dados e algumas questões que servirão para desencadear melhorias na unidade. O projeto da rede de Institutos Senai de Inovação começou há quatro anos e o próximo passo é montar a estrutura física.
Conforme assessoria, no encontro, o diretor-regional do Senai de Mato Grosso do Sul, Jesner Escandolhero, avaliou o momento como importante para consolidar o processo de maturidade de atuação do ISI Biomassa. “Embora ainda não tenha uma estrutura física, o Instituto já é operacional porque tem um corpo de pesquisadores especializados e já conseguiu captar um número expressivo de projetos em nível nacional”, comentou, ressaltando que a unidade já é referência nacional.
Para Markus Will, do Instituto Fraunhofer, o ISI Biomassa é um dos melhores em termos de captação de projetos e também pela atuação em pesquisa aplicada. “Mesmo sem uma estrutura pronta, o Instituto de Mato Grosso do Sul conseguiu projetos e realmente tem avançado. Agora, o próximo desafio é montar a estrutura de laboratório e equipamentos, que é um ponto crucial para atingir os objetivos”, disse.
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Técnicos alemães elogiam instituto de pesquisa do Senai em Três Lagoas
O gerente-executivo de tecnologia e inovação do Senai Nacional, Marcelo Prim, disse que essa iniciativa fortalece a atuação do Senai que almeja ser o principal agente de inovação privado brasileiro. “Desde o início, Mato Grosso do Sul posicionou-se favorável a sediar um instituto. Um Estado que não tem tradição de inovação e que não está no eixo de inovação brasileiro teve uma iniciativa ousada com desafios de atrair talentos e clientes de base nacional. A ousadia foi bem sucedida e com uma equipe muito qualificada atraiu projetos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro”, afirmou.
Ainda no encontro, Alberto Pavim, coordenador de implantação dos institutos Senai de Inovação no Brasil, disse que sua expectativa é a de que ao fim dos dias de trabalho técnico exista a certeza de uma orientação estratégica a respeito do posicionamento do ISI Biomassa perante às indústrias alvos, aos clientes e aos parceiros nacionais. “Para isso, vamos revisitar o plano de negócios e vamos construir em conjunto o plano de ação para que o ISI continue avançando em relação à sustentabilidade e aos objetivos das indústrias paranaenses e nacionais, na área da Eletroquímica, em que o ISI pretende se tornar referência”, assegurou.
Segundo a diretora do ISI Biomassa, Carolina Andrade, a avaliação superou as expectativas e, atualmente, o Instituto já conta com a execução de sete projetos, enquanto nesta fase a previsão seriam dois projetos. “Ou seja, estamos bem avançados em termos de crescimento de negócio. Chegamos ao nível de maturidade 7, sendo que originalmente era previsto se atingir esse nível apenas no oitavo ano de operação e nós estamos no segundo ano ainda”, ponderou.