Quinta-feira, 25 de Abril de 2024


Cotidiano Quarta-feira, 15 de Março de 2017, 08:37 - A | A

Quarta-feira, 15 de Março de 2017, 08h:37 - A | A

GREVE

Em protesto contra Reforma da Previdência, professores paralisam atividades em Três Lagoas

Trabalhadores fazem ato na manhã desta quarta e devem voltar às escolas a partir de quinta

Gian Nascimento
Capital News

Divulgação/Sinted

Em protesto contra Reforma da Previdência, professores paralisam atividades em Três Lagoas

Paralisação acontece apenas nesta quarta e foi aprovada em assembleia

Os funcionários da rede de educação de Três Lagoas paralisaram as atividades nesta quarta-feira (15), em protesto contra a proposta de reforma da previdência, assim como ocorre em boa parte do país. A greve foi aprovada em assembleia no Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinted) na terça-feira (14), porém acontecerá em apenas um dia, com os trabalhos voltando ao normal já na quinta-feira (16).

 

A categoria fará uma manifestação na cidade como forma de declarar o descontentamento com o projeto do governo. O ato irá ter início em frente ao Sinted, depois os trabalhadores percorrem as avenidas Capitão Olinto Mancini e Antônio Trajano, até a praça Senador Ramez Tebet, onde será entregue panfletos, esclarecendo os motivos da manifestação e o porquê dos profissionais serem contra a Reforma da Previdência.

 

“Queremos deixar bem claro à população que estamos em fase de negociação salarial com o prefeito Angelo Guerreiro, assim também na rede estadual, e nós entendemos que devemos sim paralisar o dia, e temos que ir para as ruas esclarecer a todos que esta reforma da previdência, não é reforma e sim deforma da previdência”, disse a presidente do Sinted em Três Lagoas, Maria Diogo.

 

O movimento tem o apoio de sindicatos de outras áreas, como o Sindicato Rural, Bancário, dos Trabalhadores na Indústria da Construção e Mobiliário (Sintricom), dos Servidores Públicos (SSPM) e representantes de entidades como a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e comércio, além de populares que devem se fazer presentes.

Comente esta notícia