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Cotidiano Quinta-feira, 08 de Junho de 2017, 14:15 - A | A

Quinta-feira, 08 de Junho de 2017, 14h:15 - A | A

UFN3

Justiça libera venda da unidade da Petrobrás em Três Lagoas

Ação que obriga a continuidade das obras também foi suspensa

Gian Nascimento
De Três Lagoas para o Capital News

Divulgação

Justiça libera venda da unidade da Petrobrás em Três Lagoas

Unidade tem atualmente 80% do total concluído, porém, está paralisada há dois anos

A Petrobrás divulgou comunicado nesta quinta-feira (8) informando a liberação da Justiça para a venda da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), construída em Três Lagoas. A companhia estava obrigada judicialmente, desde o início de abril, a se abster sobre qualquer negociação a respeito da UFN3.

Também foi suspensa pelo juiz da 1ª Vara Federal de Três Lagoas até o dia 11 de setembro, a ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) que obrigava a estatal a retomar as obras na unidade de Três Lagoas.

UFN3

Com um projeto de R$ 3,1 bilhões, assinado em 2011 entre a Petrobrás e o Consórcio UFN3, composto pelas empresas GDK, Sinopec Petroleum do Brasil e Galvão Engenharia, e obra foi realizada até dezembro de 2014, quando o grupo rescindiu o contrato e paralisou as atividades com 80% concluído. Ao todo mais de 3 bilhões foram investidos.

Divulgação

Justiça libera venda da unidade da Petrobrás em Três Lagoas

Unidade tem atualmente 80% do total concluído, porém, está paralisada há dois anos

No início de março, no entanto, após declaração pública de intenção de venda da Petrobrás, o Tribunal de Contas da União liberou o início das negociações, tendo um grupo chinês como principal candidato a compra da unidade, arcando também com as dívidas com os fornecedores da cidade, que já superam R$ 38 milhões.

A expectativa era de que a UFN3 produzisse cerca de 1,2 milhão de toneladas de ureia, reduzindo assim a dependência brasileira de fertilizantes importados, atendendo as principais regiões produtoras do país. Com a fábrica, mais de sete mil empregos seriam gerados e serviria de impulso a economia de Mato Grosso do Sul, quando em operação.

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