Arquivo/JPNews
O caso é investigado pela Polícia Civil, na Delegacia de Atendimento à Mulher
Em Três Lagoas um professor de educação física da rede estadual de ensino, é suspeito de agredir uma adolescente de 16 anos. O caso é investigado pela Polícia Civil, na Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), e foi registrado como violência doméstica. Eles namoraram por quase um ano e o professor, de 30 anos, não teria aceitado o fim do relacionamento.
Conforme a denúncia da adolescente, o professor a agrediu várias vezes e ainda a ameaçou, caso ela contasse para a família ou para a polícia. Na última semana, a estudante obteve na Justiça medida protetiva de urgência contra o suspeito.
Segundo o site JPNews, o juiz da 2ª Vara Criminal de Três Lagoas, Ronaldo Gonçalves Onofre, determinou que o professor fique afastado da vítima e não tenha nenhum contato. “O requerido não poderá se aproximar a uma distância que permita comunicação com a ofendida”. O magistrado determinou ainda prisão preventiva pelo descumprimento.
Os pais da adolescente preferiram preservar a identificação, como forma de segurança até o fim do inquérito. O boletim de ocorrência foi registrado no dia 8 de abril, logo após a adolescente ser agredida.
Ela estava na casa de amigos e ao deixar o local, o suspeito teria a atacado com tapas. O fato ocorreu na rua e presenciado por testemunhas. Em seguida, ele fugiu. A mãe da estudante relata que após essa situação, a filha confessou o que estava ocorrendo desde o término do namoro e a família decidiu procurar a delegacia.
As agressões, segundo o boletim, ocorriam por ciúmes e o professor não aceitava que a menor saísse de casa. Em depoimento, a estudante contou que já chegou a ser agredida quando estava sentada na calçada da residência com amigos. O suspeito teria ficado enciumado e a agrediu no dia seguinte ao encontrá-la sozinha voltando da escola para casa.
A escola onde a adolescente estuda (não vamos citar para preservar a vítima) informou que o professor não dá aula para ela e que não recebeu oficialmente a determinação da Justiça sobre a medida protetiva. O diretor explicou que em nenhum momento obteve informações sobre o namoro do casal e diz que aguardará o término da investigação para alguma medida administrativa. Pontua ainda, que as agressões ocorreram fora da escola e que o crime não tem relação com a unidade escolar.