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Polícia Terça-feira, 14 de Julho de 2015, 17:54 - A | A

Terça-feira, 14 de Julho de 2015, 17h:54 - A | A

Cobrança

Hospital pede R$ 7 mil para realizar cesária em paciente

A equipe de reportagem foi acionada por José Alonso que fez uma grave denúncia ao Hospital Auxiliadora.

Marco Campos
De Três Lagoas para o Capital News

Segundo ele, sua esposa, Vanessa Maria da Silva, residente na Rua dos Músicos, no Bairro Jardim Violetas em Três Lagoas, sentiu fortes dores na última semana e foi conduzida na noite da última quarta-feira (08) para o hospital.

Divulgação

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Ao ser iniciado os atendimentos na paciente foi constatado que a bolsa amniótica havia estourado, mas a mulher não tinha a dilatação adequada para o parto normal. Segundo ainda o denunciante, o médico que atendeu a paciente disse aos familiares que o parto deveria ser cesariana para proteger a mãe e o bebê, mas a direção do hospital não aceita este tipo de procedimento feito pelo SUS (Sistema único de Saúde).

"A dilatação adequada seria alcançada em dois ou três dias e, o médico disse que nesse prazo o bebê sofreria falta de oxigênio no cérebro", informou o entrevistado. A família foi informada pelos funcionários do hospital que para que fosse feito o procedimento emergencial de cesária, a família teria de pagar R$ 7.000,00 (sete mil reais) ou aguardar a dilatação para o parto normal. Devido as dores da futura mãe, uma irmã da paciente ao ver sua irmã agonizando de dor e no desespero, resolveu se unir com os familaires para tentar arrecadar o dinheiro, mas há principio não conseguiram juntar o montante.

Devido a direção do hospital baixar o valor do procedimento para R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais), a família conseguiu dinheiro emprestado para pagar a cesária. O dinheiro arrecado seria para que eles - família - quitassem as contas em aberto.

Crime de furto

Além de todos os imprevistos, a família também teve outro problema dentro da unidade particular.O aparelho celular de Vanessa foi furtado no quarto em que ela se encontrava e, em contato com o hospital, apra saber as providências, os familiares foram informados que o eletrônico possivelmente foi levado no meio dos lençóis e teria sido triturado na lavanderia. Mesmo admitindo a culpa, a direção não se prontificou em repor o aparelho ou ressarcir o valor do mesmo.

Diante os fatos, a reportagem entrou em contato com o Defensor Público, Dr. Olavo Colli Júnior, responsável pela área da saúde em Três Lagoas e, segundo ele, não poderia dar nenhum parecer, pois ainda não têm conhecimento do caso e, recomendou que a família procure a Defensoria Pública, mas, ressaltou que, nos casos de urgência em que o cidadão necessita de atendimento imediato, o hospital tem a obrigação de realizar o que for preciso para resguardar a integridade física e psicológica do cidadão e, posteriormente receber os custos do Estado. A reportagem entrou em contato com Assessoria de Imprensa do Hospital Auxiliadora no final da manhã desta segunda-feira (13) para comunicar o ocorrido e até o presente instante, não deram o retorno para se defender de todas as denúncias.

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