Marco Campos/ Capital News
Droga estava em uma caminhonete S-10
Na tarde de sábado (23), uma denúncia anônima informou que três pessoas estariam em atitude suspeita em um bar, no local conhecido como “Batuira”, na zona rural de Três Lagoas e que o trio havia deixado dois veículos escondidos em uma mata fechada.
Diante da denúncia de que os suspeitos estariam estar carregando uma grande quantidade de entorpecentes, o comando do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM) designou uma equipe da Rotai para ir até a região, distante aproximadamente 80 km da área urbana.
Após buscas no distrito, a Rotai encontrou os três suspeitos – residentes na cidade de Dourados - ingerindo bebidas alcoólicas em um bar. Ao serem questionados sobre os motivos em que estariam na região, todos resolveram colaborar com o trabalho policial e logo “entregaram” o serviço, informando que próximo ao entroncamento das rodovias MS-320 (Alto Sucuriú) e MS-377, haviam dois veículos e que um deles - uma camionete S-10 - estaria recheada de maconha.
Parada
A parada no Distrito do “Batuira” não estava prevista para os traficantes. Segundo eles, um dos carros, uma GM Meriva acabou a gasolina e consequentemente, apresentou problemas mecânicos, fazendo com que toda a droga que estava em seu interior, fosse colocada junto com os tabletes de maconha que já estavam na camionete, tornando assim, visível a carga de entorpecentes.
Marco Campos/ Capital News
Droga estava em uma caminhonete S-10
Antes de seguirem viagem para Três Lagoas, o grupo resolveu tomar a “saideira”, o que custou a prisão de todos os envolvidos. A Polícia Militar obteve a informação de que uma pessoa, em um automóvel VW Saveiro, de cor preta era o “batedor” do grupo. O suspeito conseguiu escapar e é considerado foragido da Justiça.
Plano de fuga
Para fugir das fiscalizações, os traficantes optaram em “cortar” as estradas de menor movimento e assim, fugir das fiscalizações. Após saírem da cidade de Ponta Porã, o trio revelou que deixaria a droga em Três Lagoas, para que pudesse ser levada para o Rio de Janeiro-RJ, cidade em que um deles residia, antes de vir a Mato Grosso do Sul. Caso fossem abordados pela polícia, todos tinham chance de escapar por estarem no meio do mato.
A tática não funcionou e todos acabaram presos e levados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC). A Polícia Militar realiza a contagem e em seguida fará a pesagem de toda a droga que posteriormente, será entregue na sede da Polícia Federal (PF) de Três Lagoas. Os três envolvidos deverão ser autuados em flagrante por tráfico de drogas.