O rebaixamento da cabeceira da Serra da Urca foi concluído, após 30 dias de intervenção, pela equipe da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul). A distância foi encurtada, garantindo economia ao setor produtivo da região de Sidrolândia.
O governador Reinaldo Azambuja explica que “quando você consegue encurtar caminho para o setor produtivo você dá competitividade maior”. Foi determinado que a execução do serviço fosse realizada com a maior brevidade possível, para que os produtores pudessem ser beneficiados na colheita da atual safra.
O secretário de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Marcelo Miglioli, conta que os produtores reclamavam da dificuldade em realizar o transporte de gado e de grãos pela Serra da Urca, por isso era feito pelo Distrito de Quebra-Coco. “Com a intervenção feita - corte da Serra, rebaixamento e compensação do aterro - diminuímos a distância em até 30 quilômetros”, afirma.
Além dos produtores de grãos e criadores de gado, o rebaixamento também beneficia agricultores e assentados de Terenos e Dois Irmãos do Buriti. Diariamente, passam pelo local caminhões de leite e transporte escolar das crianças da região.
O empresário e produtor rural Sérgio Dias Campos, diz que a obra era reivindicada desde 1986, data em que chegou à região. “A situação fica pior na época da chuva, fica intransitável e é preciso ir por Quebra-Coco ou Terenos. Com a obra teremos economia de tempo e de dinheiro”, comentou.
O proprietário rural, Élcio Pereira, explica que antes era preciso percorrer cerca de 60 quilômetros para sair com grãos ou gado. Agora, o percurso caiu para 14 quilômetros. “Antes não dava para passar pela Serra com caminhão com mais de 10 toneladas, e com a obra já tem caminhão subindo com 15 toneladas”, afirmou.