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Cotidiano Quarta-feira, 22 de Julho de 2015, 11:43 - A | A

Quarta-feira, 22 de Julho de 2015, 11h:43 - A | A

Violência

Família nega estupro contra cadeirante e diz que o crime não aconteceu

Marco Campos
De Três Lagoas para o Capital News

A prisão de um homem condenado por estupro ocorrida no final da tarde desta segunda-feira (20) mobilizou toda uma família que procurou a equipe de reportagem da Rádio Caçula com o objetivo de divulgar sua versão dos fatos.

Marco Campos

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De acordo com informações da Polícia Civil o acusado, identificado como Carlos Desidério dos Santos, 46 anos, foi preso por volta das 17h de ontem (20) em sua casa localizada no residencial Novo Oeste e a prisão foi realizada por força de um mandado de prisão expedido pela comarca de Três Lagoas.

O crime teria acontecido no mês de março de 2014 e a vítima, uma jovem cadeirante de 27 anos, comunicou o fato no inicio deste ano e diante da denúncia o acusado foi intimado a comparecer na delegacia para prestar esclarecimentos sobre o caso.

Foram expedidas três ordens judiciais intimando o acusado a comparecer na delegacia, porem o oficial de justiça não obteve exito em localizar o homem e diante dos fatos foi necessário expedir mandado de prisão para que as investigações prosseguissem.

A equipe de reportagem conversou com a família do acusado, que afirma que o crime não aconteceu, de acordo com informações da irmã de Desidério o acusado é um homem trabalhador que atua como mototaxista na cidade de Três Lagoas e é uma pessoa integra e de respeito, a família afirma que o acusado nunca teria cometido um crime deste tipo.

Desidério é um homem casado a mais de 20 anos e na ocasião que o crime teria acontecido estava separado e viveu um romance com a vítima. O namoro durou cerca de um mês quando o casal decidiu noivar e depois disso o relacionamento durou pouco tempo pois Desidério resolveu reatar seu casamento com sua antiga companheira e rompeu com a vítima.

De acordo com a sobrinha do acusado, Ana Carla, a vítima teria dito ao acusado e para quem quisesse ouvir que se Desidério não abandonasse a esposa e reatasse o relacionamento deles, ela iria acusá-lo de estupro e que por ela possuir deficiência física o crime seria mais grave.

A esposa do acusado afirma que o homem é uma pessoa de boa índole e que durante todos os anos de relacionamento com Desidério, o homem nunca levantou a mão para agredi-la ou tentar realizar prática sexual sem o seu consentimento.

A equipe de reportagem também conversou com a ex-esposa do acusado que conviveu maritalmente com o acusado durante quatro anos e com que o homem tem dois filhos, e ela também afirma que o homem jamais tentou cometer nenhum tipo de agressão e que Desidério é um ótimo pai de família.

A família conta que cresceram juntos e que tiveram uma criação muito rígida e que qualquer tipo de crime não é tolerado, um dos sobrinhos do acusado afirma que se eles acreditassem que ele pudesse ter estuprado a jovem, eles seriam os primeiros a acusá-lo.

Agora os parentes se mobilizam para pagar pelo auxilio de um advogado com a esperança de que Desidério possa voltar para sua casa e sua rotina o mais rápido possível. O setor de investigação da Polícia Civil irá realizar a investigação do caso eirá ouvir a família do acusado e da vítima que se pronunciaram em juízo e só após este processo será possível afirmar se o estupro aconteceu ou não.

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