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Cotidiano Quarta-feira, 24 de Agosto de 2016, 18:09 - A | A

Quarta-feira, 24 de Agosto de 2016, 18h:09 - A | A

Reencontro

Mulher tenta encontrar irmã após 62 anos

“Vó Ana” tenta reencontrar irmã que pode estar em Três Lagoas

Marco Campos
Capital News

Marco Campos

Mulher tenta encontrar irmã após 62 anos

Ana procura irmã que não vê 62 anos

Edi Alves da Silva, a pedido da mãe, chamada carinhosamente de “Vó Ana Ribeiro”, entrou em contato com a reportagem. A esperança é de ajudar a mãe a reencontrar irmã que não vê há mais de 62 anos.

Segundo a entrevistada, a defensoria pública da cidade onde reside, em Tangará da Serra, no Mato Grosso, informou que a tia poderia estar morando em Três Lagoas. Ela afirma que a mãe vive triste por não saber ao certo notícias da irmã.


“Ela chora muitas vezes e que pede para achar Maria, uma vez que, sente muita falta de ver a irmã, de estar com ela, poder ter o amor fraterno aconchegado nos braços, pois tem medo de não ter tempo de rever a irmã. Mesmo depois de tantas décadas, não perco a esperança de poder abraçar e recuperar todo esse tempo longe que as duas estão passando e assim reunir a família”, afirma Edi.


Ana foi criada por uma família adotiva. Já, Maria Ferreira foi criada pelos pais biológicos: Josina Ferreira e Manoel Severino. Após ter perdido o pai, dona Maria foi criada pelo novo marido de sua mãe, Agenor Pereira.


Edi Alves e Ana Ribeiro contam com a sua ajuda de toda a população. Quem tiver qualquer informação pode estar entrando em contato com Ana Ribeiro ou Edi através dos telefones: (65) 3326-3273, (65)9 9988-9175 e (65) 9 9696-3997.

Carta escrita por Ana Ribeiro
"Chamo-me Ana Ribeiro estou à procura de minha irmã Maria Ferreira, faz 62 anos que não a vejo. Por favor, ajuda-me a encontrá-la? Eu, Ana Alves Ribeiro, estou à procura da minha irmã Maria Ferreira que a 62 não vejo. Somos filha de Josina Ferreira e de Manoel Severino. Nascemos em Regente Feijó, São Paulo. Eu não fui criada com minha mãe, fui adotada quando tinha dois (2) anos de idade por minha madrinha Martinha, meu pai faleceu e minha mãe se casou novamente com Agenor Pereira, meus outros irmãos por parte de mãe são: Antônio Ferreira, Mercedes, Iracema, Elvira, Inês, Nair e Luiz, todos assinam por Ferreira. Todos moram em Regente Feijó. Só eu e Maria nos separamos, nossos avós se chamavam Elói Ferreira e Tibertina Maria de Jesus. Meu esposo se chama Joaquim Ribeiro, quando me casei morei perto da minha mãe Josina na Fazenda do Lageadinho. Quando mudei para o Paraná a Maria tinha (14) anos. Casei-me com 16 anos. Depois não á vi mais. Depois mudei para o Mato Grosso, onde moro até hoje na cidade de Tangará da Serra. Soube que Maria estava em Coxim – Mato Grosso do Sul, procuramos, mas já havia se mudado. O cartório eleitoral nos informou que ela votou num lugar chamado Pau Darco, Grupo escolar Manoel Romário – em Pedreira (Maranhão)”.

 


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