Divulgação/Prefeitura de Três Lagoas

Moradores alimentam capivaras, ato que a Prefeitura tenta evitar devido ao perigo de ataques
A Secretaria de Meio Ambiente de Três Lagoas trabalha para evitar acidentes ou ataques de animais na Lagoa Maior. Nas últimas semanas, foram denunciadas importunações às capivaras e jacarés que vivem no local, em um caso populares chegaram até a se aproximar de um jacaré de porte médio e a tocar nas capivaras.
Conforme a Secretaria, imagens enviadas mostram algumas pessoas no meio de um grupo de capivaras, sendo que uma estava acariciando um dos animais. Uma senhora, aparentando ter mais de 50 anos, chegou bem perto do réptil, ficando cerca de três metros de distância.
“Fazemos constantemente campanhas e publicamos diversas matérias pedindo que ninguém tente tocar ou se aproximar desses animais. Jacarés e capivaras são silvestres e, quando se sentem acuados, incomodados ou sob estresse, a tendência é atacar. Esse risco pode ser evitado se as pessoas pararem com este hábito. Tem sempre aquele que vê e quer fazer também, principalmente se for criança. O risco de sofrer um ataque é muito maior”, diz Maysa Costa, gestora ambiental
Em toda orla da Lagoa Maior, existem placas de orientação sobre os animais, incluindo a proibição de alimenta-los indevidamente. Para reforçar a consciência dos frequentadores, a SEMEA estará fixando novas placas, com linguagem e imagem mais dinâmica e consciente, a fim de coibir esses atos.
Há alguns meses, os donos de um cachorro em momento de passeio pela pista, onde também é proibido transitar com animais, se descuidaram e o animal pulou na água da lagoa, sendo imediatamente atacado e morto por um jacaré. O caso repercutiu nas mídias e trouxe à tona a discussão sobre a retirada dos repteis do local. Recentemente, o IBAMA autorizou a remoção dos animais.
“Por mais que é uma atração e causa encanto, o ser humano ainda não aprendeu a respeitar o espaço dos animais. A lagoa é um lugar de lazer para nós e o habitat deles. É preciso que todos tenham essa consciência”, conclui Maysa.