Fornecedores de Três Lagoas trazem uma dívida há anos, dada pelo Consórcio UFN 3 (formado pelas empresas Sinopec e Galvão Engenharia), que era responsável pela construção da fábrica de fertilizantes nitrogenados da Petrobras.
A dívida chega à R$ 36 milhões e cerca de 70 empresas de outras cidades do país, estão com os prejuízos desde 2014. Segundo o site JP News, a dívida desse novo grupo, formado recentemente para acompanhar a recuperação judicial das empresas, soma R$ 120 milhões.
A Petrobras rompeu o contrato com o consórcio, sob a alegação de que as empresas não cumpriram com o que estava no contrato. Em agosto deste ano, a Sinopec Brasil entrou com um pedido de recuperação judicial no Rio de Janeiro.
Na proposta, exemplifica que 15% do crédito à vista ou 30% a receber em dez anos, e pagamento o valor advindo de duas ações promovidas em face da Petrobras, as quais podem ou não serem procedentes. Ainda segundo os credores, em nota divulgada à imprensa, “esta disparidade entre as propostas da Sinopec aos credores brasileiros é verificada pelo tamanho da companhia asiática no setor petrolífero mundial: trata-se do maior fornecedor de produtos petroquímicos da China e maior empresa de refino do mundo. Em 2017, foi a terceira colocada entre as 500 maiores da Fortune Global, da Forbes.”
Os empresários, alegam que a empresa Sinopec não apresenta uma proposição real para dar continuidade a seus negócios no Brasil, o que é “uma anomalia “ao processo de recuperação judicial.
A Petrobras negocia a unidade em Três Lagoas e vai deixar o mercado de fertilizantes. Empresários russos já demonstraram interesse na compra da fábrica.