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Quarta-feira, 20 de Maio de 2020, 08h:24

Reinaldo estima perda de R$ 1 bilhão na arrecadação de MS este ano

Governador do Estado destaca importância de apoio federal para equilibrar contas públicas

Hélder Rafael
Capital News

ms.gov.br

Reinaldo Azambuja estima perda de R$ 1 bilhão na arrecadação de MS este ano

Reinaldo Azambuja estima perda de R$ 1 bilhão na arrecadação de MS este ano

Com a arrecadação em queda e as finanças comprometidas por causa da crise do novo coronavírus, a perda estimada nos cofres públicos de Mato Grosso do Sul para este ano é de R$ 1 bilhão, segundo o governador Reinaldo Azambuja. 

 

Para o chefe do executivo, o projeto de socorro a estados e municípios deve trazer alívio para as contas públicas. Mas Reinaldo defende urgência na liberação dos recursos por parte do governo federal. O projeto já foi aprovado pelo Congresso Nacional e aguarda sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro.

 

Esse será o assunto de uma videoconferência entre todos os governadores e o presidente na próxima quinta-feira (21).

 

“O que nós vamos pedir a ele [Jair Bolsonaro]? A sanção do projeto de lei de apoio aos estados e municípios. A questão da decisão de veto é presidencial, mas o apoio aos estados e municípios é crucial. Nós vamos ter perda projetada para o ano de 2020 que deve ultrapassar R$ 1 bilhão e a proposta de ressarcimento é de R$ 620 milhões”, contou. 

 

Segundo o governador, apesar de não cobrir todas as perdas, o auxílio pode evitar o caos, que seria não conseguir pagar salários e cumprir obrigações com fornecedores.

 

Medidas de isolamento

Com relação ao isolamento social, Reinaldo Azambuja afirma que Mato Grosso do Sul não deve baixar a guarda, apesar dos números positivos de contágios por Covid-19 na comparação com o resto do país. Atualmente são 642 casos confirmados da doença, o que deixa o Estado nas últimas posições do ranking nacional de contaminação.

 

"Não é o caso de afrouxar os protocolos. Temos bons resultados. Ainda há lugares com crescimento exponencial [de casos]. Agora é hora de manter a vigilância e o isolamento", disse.