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Quinta-feira, 21 de Maio de 2020, 10h:25

Em nome de governadores, Azambuja pede liberação imediata de auxílio federal

Governador de MS representou a maioria dos chefes do executivo estadual em reunião com Jair Bolsonaro

Hélder Rafael
Capital News

Reprodução

Reunião por videoconferência entre governadores e o presidente Jair Bolsonaro

Reunião por videoconferência entre governadores e o presidente Jair Bolsonaro

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), abriu a fala dos 27 governadores estaduais na reunião por videoconferência com o presidente Jair Bolsonaro e seus ministros na manhã desta quinta-feira (21). 

 

Falando em nome da maioria dos governadores, Azambuja cobrou a sanção imediata do pacote de auxílio a estados e municípios, aprovado pelo Congresso Nacional e que depende da autorização do presidente. O governador espera ainda que o dinheiro seja transferido até o dia 31 de maio.

 

Além disso, Azambuja defendeu veto ao artigo da lei que abre espaço para reajuste salarial ao funcionalismo, e também pediu ao presidente que seja mantido artigo que obriga aditamento contratual de dividas dos estados com bancos. “É crucial porque estamos vivendo perda brutal das nossas receitas”, reforçou.

 

Os governadores defendem que o pagamento das parcelas com os bancos seja suspenso até 31 de dezembro, e que as parcelas sejam incorporadas ao fim do contrato ou ao longo das próximas parcelas.

 

Na abertura do encontro, Bolsonaro disse que o governo defende congelamento de salários de servidores até o ano que vem.

 

"Bem como nesse momento difícil que o trabalhador enfrenta, alguns perderam seus empregos, outros tendo salário reduzido, os informais que foram duramente atingidos nesse momento, buscar maneiras de, ao restringirmos alguma coisa até 31 de dezembro do ano que vem, isso tem a ver com servidor público da União, Estados e municípios, nós possamos vencer essa crise", afirmou o presidente.

 

Ao término da reunião, Bolsonaro disse que deve sancionar ainda nesta quinta-feira a ajuda aos estados. O presidente pediu apoio para que sejam mantidos os vetos que ele fez ao texto. Maia e Alcolumbre também pediram união entre governos para enfrentamento da crise.