Divulgação/Semagro
Produção de soja em MS
Entre os meses de janeiro a junho de 2021, o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul registrou uma participação de 11,09% na geração de empregos no mercado de trabalho formal do estado. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged),
apontam um saldo de 3.484 novas ocupações no período.
Analista técnica do Sistema Famasul, Eliamar Oliveira destaca que os resultados superam os anos anteriores. “A geração de emprego na agropecuária sul-mato-grossense nos primeiros sete meses de 2021 foi superior a duas vezes e meia o número de vagas de igual período de 2020, quando foram oportunizados 1.417 empregos”, explicou via assessoria.
Serviços de apoio à agricultura foi o que mais registrou empregos, com participação em 29,85% das vagas, seguido pelo cultivo de cana-de-açúcar com 14,12%, apoio à produção florestal com 10,22% e criação de bovinos com 9,33%.
“O aumento expressivo traz consigo a fragilidade da base de comparação já que, nos primeiros sete meses de 2020, estávamos no período crítico da pandemia da Covid-19. Mas não há dúvida de que o bom desempenho experimentado pela agropecuária tenha elevado as contratações, portanto o crescimento no número de vagas em 2021 ratifica o resultado positivo do setor”, ressalta Eliamar.
Conforme o Caged, cerca de 50,72% dos trabalhadores contratados possuem nível médio completo, o que corresponde a 1767 novas posições na área. Os 49,28% restantes estão divididos entre nível fundamental completo e incompleto e superior completo.
Em relação à faixa etária, jovens entre 18 a 24 anos representam 32,98% dos trabalhadores, seguida das idades de 30 a 39 com 27,32%, trabalhadores entre 25 a 29 anos representam 16,76% das vagas preenchidas.
