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Política Terça-feira, 02 de Outubro de 2018, 18:34 - A | A

Terça-feira, 02 de Outubro de 2018, 18h:34 - A | A

PROCESSO

Candidato abre queixa-crime contra radialista por calúnia e difamação

O comunicador ainda teria dito que a "corrupção corre solta" e que Bittencourt estaria "metendo a mão no dinheiro do povo”

Gian Nascimento
De Três Lagoas para o Capital News

Perfil News

Candidato abre queixa-crime contra radialista por calúnia e difamação

De acordo com o processo aberto por André Bittencourt, o radialista "imputou fatos difamatórios e caluniosos, ofensivos à sua reputação e honra"

O vereador e Presidente da Câmara de Três Lagoas, André Bittencourt entrou com processo de queixa-crime contra o radialista Eli de Souza, que o acusou de irregularidades na construção da guarita da Câmara Municipal, durante o programa "Bronca do Eli", na Rádio Diamante FM.


Conforme consta nos autos, o radialista afirma que o vereador teria gasto R$ 61.047,70 na obra. O comunicador ainda teria dito que a "corrupção corre solta" e que André estaria "metendo a mão no dinheiro do povo". Eli afirma ainda que, Bittencourt seria "louco" e "maluco".

De acordo com o processo aberto por André Bittencourt, o radialista "imputou (...) fatos difamatórios e caluniosos, ofensivos à sua reputação e honra". Conforme divulgou a assessoria jurídica da Câmara, o custo final da obra foi de R$ 48 mil, mais R$ 6 mil referente aos honorários do arquiteto que acompanhou a obra.

Bittencourt foi alvo, no final de agosto, de outra denúncia foi arquivada pelo Ministério Público. De forma anônima, uma pessoa denunciou a prática de sobre preço na construção de uma passarela de cimento na Câmara. Entretanto, após o envio dos documentos e provas para análise, o Ministério Público arquivou o processo.

O presidente da Câmara e candidato a deputado estadual André Bittencourt afirmou ao site Perfil News que se sente vítima de perseguição. "Este grupo de comunicação insiste em me caluniar, sem aos menos checar as informações. Já tomei atitude jurídica. É bem como diz um trecho do documento do Ministério Público: estamos em período eleitoral e denúncias vazias são protocoladas somente para serem expostas, de má fé, com objetivo de enfraquecer o nome de um determinado candidato. É a tentativa de usar o Ministério Público para obtenção de fins escusos e satisfação de interesses particulares que se opõe à ética", argumentou.

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