Os servidores municipais do setor da saúde que atuam em Três Lagoas deflagraram uma greve geral que afetará os atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Unidades Básicas de Saúde (UBS) e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Conforme os grevistas, devido à administração municipal ter oferecido um reajuste de apenas 5% a categoria, eles resolveram paralisar por tempo indeterminado suas atividades e deixaram apenas 30% do efetivo nas unidades citadas na matéria para exercerem a função nos atendimentos de urgência.
A prefeitura como forma de evitar um caos na saúde providenciou em regime de urgência que alguns servidores – não qualificados na área - possam “cobrir” estes pontos de atendimentos. Mesmo com a tentativa em fazer com que estes serviços não afetem diretamente a população, os atendimentos ocorrem de forma lenta.
“Todos os pacientes que precisam de atendimentos nestes locais já estão indo para o Hospital Auxiliadora para tentarem uma consulta. Mesmo com todos os indicativos de greve, a prefeita Márcia Moura e a Secretaria de Saúde não interviram no caso e deixaram a população mais uma vez ser afetada. As ambulâncias que por ventura chegarem aqui na UPA, terão que levar os pacientes até o hospital para serem atendidos”, explicou uma grevista.
Em relação ao atendimento do SAMU, a equipe ALFA composta por um médico sai do pátio apenas em casos de emergência, caso contrário, ficarão paradas. Enquanto a situação não é resolvida, mais uma vez, a população é quem terá que arcar com as consequências.