Uma criança de 01 ano foi atacada e mordida por dois cachorros da raça pitibull na última quinta-feira (05) na residência onde mora com a família em Três Lagoas. O bebê foi levado ao Hospital Auxiliadora para cuidados médicos e segundo informações do Conselho Tutelar, devido o ataque, o menino teve uma das orelhas dilacerada e cinco furos na cabeça causados pelas mordidas.
Após o ocorrido, o pai da criança foi detido pela Polícia Militar ainda no Hospital, para dar explicações sobre o caso ao delegado da Polícia Civil. Depois de prestar esclarecimentos o homem foi liberado, porem perdeu a guarda da criança, que deveria ser entregue ao Conselho Tutelar logo após a alta médica.
Na tarde de domingo (8), quando o conselho foi buscar o menino na casa dos pais, o homem foi pego fugindo em uma caminhonete. Um oficial de Justiça e o Conselho Tutelar deram ciência do que se tratava a diligência, mostrando um mandado expedido pelo Juiz de plantão da Comarca de Três Lagoas, que pedia o cumprimento do acolhimento da criança até o Abrigo “Poço de Jacó”. Por sua vez, o pai do menino informou que a criança não estava mais em sua casa e que havia viajado na companhia de sua mulher e que não sabia o paradeiro dos dois.
Uma nova busca foi feita pelas equipes na residência da família, no bairro Nossa Senhora Aparecida. A principio, o homem negou a entrada das autoridades na casa para tentar encontrar a criança, mas logo depois, contribuiu com o trabalho policial por saber que não poderia impedir as buscas diante a existência do mandado. Nas vistorias, os conselheiros não encontraram a criança e nem os animais envolvidos no ataque.
Dizendo a todo o momento que não iria entregar seu filho, inexplicavelmente, o homem apresentou um comportamento agressivo contra os policiais que tiveram que usar a força física moderada e algemas para contê-lo. O homem foi encaminhada para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC) no compartimento traseiro do camburão.
Segundos os conselheiros tutelares, Davis Martinelli e Mirian Herrera, além da ocorrência ser registrada por resistência à prisão, o pai do menino também foi detido por subtração de menor, pois a guarda de seu filho não está mais sob sua responsabilidade.