Sexta-feira, 17 de Maio de 2024


Três Lagoas Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2015, 13:03 - A | A

Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2015, 13h:03 - A | A

Presos acusados de crimes sexuais são ameaçados em presídio

Kemila Pellin - Capital News

Vinte e oito internos do Presídio de Segurança Média de Três Lagoas tomaram medidas desesperadas durante o banho de sol na tarde desta quarta-feira (28), quando foram novamente ameaçados pelos demais presos.

Alguns pularam os alambrados, enquanto outros correram para as grades de proteção que dão acesso a muralha. Os presos se refugiaram na parte de trás da quadra esportiva e deitaram no chão, para que recebessem proteção policial.

Eles pediram para retornar à “cela forte”, para manter suas integridades físicas e evitar possíveis linchamentos ou mortes no local.

O pedido foi aceito e os 28 presos acusados de cometer crimes sexuais, foram recolocados nas 10 celas, onde permanecem até o presente momento.

O caso:

No dia 07 deste mês, alguns presos da unidade ameaçaram “motim” devido à cadeia abrigar internos que cumprem pena por estupros. Alguns tiveram que ser transferidos às pressas para a 1º Delegacia de Polícia Civil do município.

Outros foram transferidos para Dourados, onde também houve ameaça de retaliação por parte dos ocupantes da penitenciária da cidade.

Na terça-feira (27), o 2º Batalhão de Polícia Militar de Três Lagoas realizou vistoria preventiva no pavilhão três e apreenderam drogas que foram levadas para o Distrito Policial. Após estas inspeções, 28 presos – condenados por crimes sexuais – retornaram ao pavilhão, ficando acomodados em seis celas.

Após a definição, foi determinado que os presos condenados por crimes sexuais tivessem o “banho de sol” entre 12h e 13h. O objetivo da administração, segundo o site, era evitar algum tipo de confronto entre os internos das outras celas, que tiveram o horário estipulado para o “banho de sol” a partir das 13h.

Por volta das 12h desta quarta-feira, os 28 presos que tomavam o “banho de sol”, teriam sofrido ameaças de morte dos companheiros de presídio.
 

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