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Três Lagoas Terça-feira, 10 de Setembro de 2013, 15:24 - A | A

Terça-feira, 10 de Setembro de 2013, 15h:24 - A | A

Saúde muda produtos químicos de combate e controle de vetores

Ramão Cabreira - (www.capitalnews.com.br)

A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, desde o início do mês, de setembro, usa novos produtos de controle e combate dos vetores, transmissores da Dengue.

A substituição dos antigos produtos se deve ao aumento da resistência do mosquito, quanto ao efeito esperado na aplicação de larvicida e também do inseticida, usado no processo de borrifação. A troca dos produtos foi determinada pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, e vem sendo seguida pela Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas.

“Os efeitos são os mesmos quanto à durabilidade dos produtos e continuam sendo inofensivos à saúde humana e dos animais”, informou o coordenador de Combate a Endemias, Benício Donizete da Silva.

“Antes da mudança, usávamos um pó, que era dissolvido na água, agora passamos a usar o líquido, mais concentrado e mais eficiente”, explicou Teodoro de Souza, do Setor de Educação em Saúde.
Segundo eles, o novo larvicida, por ser mais eficiente, “quando não mata por completo as larvas, provoca anomalias prejudiciais ao seu processo de desenvolvimento, que acabam provocando atrofias e a morte posterior do mosquito que consegue eclodir”, completou Benício.

INIBIDORES

Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, o Diflubenzuron é um larvicida do grupo “Inibidores de Síntese de Quintina”. Por isso, “sua função específica é inibir o crescimento dos insetos, impedindo a formação da quintina (elemento essencial do exoesqueleto, com função de proteção mecânica)”. 

Além dessa função, o Diflubenzuron“leva à má formação e esterilidade nos insetos adultos, caso consigam eclodir. 

Por essas razões, o novo larvicida, usado pelos Agentes de Combate às Endemias, “permite um efetivo controle de larvas, com baixa dosagem, reduzindo dessa forma os riscos de intoxicação e contaminação”, garantem os técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, ao constatarem estudos da Rede Nacional de Monitoramento (Morena) do Aedes Aegypti a inseticidas, em várias regiões do Brasil.

 

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