Um grupo de sindicalistas, representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (Sintricom), está neste momento no canteiro de obras da UFN3 assuntando a respeito da nova edição de demissão em massa que desta vez pode alcançar 2.500 operários que estão trabalhando na edificação da unidade de fertilizantes da Petrobras.
Nesta quinta-feira (16), equipe da diretoria do Sintricom, esteve em um alojamento localizado na área urbana, onde estão abrigados cerca de 100 trabalhadores demitidos e soube do novo caso de demissão em massa. “Só aqui nós somos uns 1000 [trabalhadores demitidos] e estamos à espera do acerto”, contou um alojado, que não quis ser identificado por receio de represálias.
Conforme as informações do site Perfil News, até o momento foram demitidos mais de 2.500 trabalhadores do Consórcio e estão aguardando a rescisão trabalhista no alojamento instalado próximo da fábrica, na BR-158.
“Existe muita gente alojada em hotéis sem receber pagamento. A rescisão está demorando até um mês para ser paga e depois mais 20, 25 dias para pagamento da multa”, colocou o advogado Valdisnei Delgado, do Sintricom.
Na ocasião, Delgado disse da possibilidade de hoje (17) estar visitando a indústria para levantar a questão das demissões e resguardar os direitos dos trabalhadores demitidos. “Não vamos permitir a violação dos direitos laborais por parte da UFN3”, garantiu o assessor jurídico do Sintricom.