Centenas de ex-funcionários que foram demitidos do Consórcio UFN3, responsável pela construção de uma fábrica de fertilizantes da Petrobras, fizeram fila em frente da Caixa Econômica Federal de Três Lagoas para receber os acertos trabalhistas e salários atrasados que o Consórcio deve pagar aos colaboradores de acordo com a Justiça.
O pagamento dos direitos trabalhistas dos cerca de 3.500 trabalhadores da UFN3 sofreu um pequeno atraso porque a Petrobras impetrou um mandado de segurança contra a decisão da 1ª Vara do Trabalho, que bloqueou valores das contas correntes das empresas formadoras do Consórcio UFN3, Galvão Engenharia e Sinopec Petroleum do Brasil, e da referida estatal (como co-responsável).
Porém, uma nova decisão favorável aos demitidos, feita pelo desembargador Amaury Rodrigues Pinto Júnior, da 24ª Região (MS) do Tribunal Regional do Trabalho, ratificou a decisão da juíza substituta Daniela Peruca, da 1ª Vara do Trabalho de Três Lagoas em bloquear cerca de R$ 50 milhões para cumprir as rescisões contratuais e outros benefícios.