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Três Lagoas Terça-feira, 22 de Abril de 2014, 11:06 - A | A

Terça-feira, 22 de Abril de 2014, 11h:06 - A | A

Três Lagoas expõe resultados contra Leishmaniose na Fiocruz

Da Redação

Três Lagoas está entre as oito cidades do Brasil que despertou a atenção de especialistas e técnicos do Ministério da Saúde pelos resultados das ações de enfrentamento à Leishmaniose.

Para tanto, a Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, será representada pela diretora de Vigilância e Saneamento, Neide Hiroko Yuki; e pela sanitarista Angelina Zuque, da equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em encontro promovido pelo Ministério da Saúde, no período de 5 a 9 de maio, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Nesse período, o Ministério da Saúde, em parceria com pesquisadores e técnicos da Fiocruz, promoverá “Oficina de Estratificação da Leishmaniose Visceral em nível local”.

Ainda neste mês, como foi divulgado, a cidade de Três Lagoas havia sido escolhida entre 15 municípios do Brasil, para a pesquisa do Ministério da Saúde sobre a avaliação da efetividade das coleiras impregnadas com deltametrina no combate à Leishmaniose em cães.

Avaliado pelo Ministério da Saúde como um município endêmico, pelo alto índice de casos registrados de Leishmaniose em cães, Três Lagoas tem sido apontado como referência em todo o Brasil, pelas ações que obtiveram resultados “surpreendentes e eficientes na redução dos casos de Leishmaniose Visceral em humanos”, explicou o diretor do Centro de Controle de Zoonoses, médico veterinário Antônio Luiz Teixeira Empke.

Ele lembrou que, em 2002 Três Lagoas registrou 116 casos positivos humanos de Leishmaniose.

“Apesar de continuarmos com o registro de alto índice de contaminação de Leishmaniose canina, conseguimos reduzir consideravelmente o número de casos humanos da doença”, observou.

“Depois de 12 anos de intensas e continuadas ações de enfrentamento à Leishmaniose, em 2014 temos o registro de apenas dois casos de pessoas que contraíram a doença”, informou o diretor do CCZ.

“No Rio de Janeiro, estaremos trocando experiências de ações com resultados eficientes, já que na maioria desses municípios não se consegue mudar o quadro de redução de casos da doença”, informou Antônio Empke.
(Da assessoria)
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